Reflexão sobre o nosso campeonato

Por ser um tema actual e de reflexão profunda conjunta na próxima semana vou transmitir o que tem acontecido nos últimos tempos, para iniciar a discussão:

- até ao fim de Dezembro o campeonato foi relativamente equilibrado, com o atleta Topa Gomes a alinhar sempre na equipa H302, e com atleta Carlos Rodrigues ora numa equipa, ora noutra conforme os jogadores disponíveis e de modo a dar equilíbrio. Este sistema vinha funcionando com relativo sucesso desde os tempos do Mário Marques;

- no fim de Dezembro / início de Janeiro fui fortemente criticado e acusado (pela equipa adversária) de ter falta de respeito pelos meus jogadores por estar sempre a tentar manter o equilíbrio (está escrito nos emails), diga-se, é verdade, à custa do atleta Topa Gomes ir jogando pela H302 e o atleta Carlos Rodrigues ora numa equipa, ora noutra;

- neste momento, por estar farto destas acusações, mas tendo noção do que em todos os jogos seguintes seria sempre derrotado por mais de 5 golos, e com a entrada em funções da nova presidente da H301, assumi perante ela que daí em diante a equipa H302 jogaria sempre (salvo naturais pontuais ausências) com os meus 5 jogadores base (equipa com que começamos a jogar à quase um ano atrás e que sempre, salvo lesões, foi a equipa base): Luís Silva, Américo Dimande, Carlos Rodrigues, Armindo Cunha e José Santos (simplificamente 2 jogadores bons e 3 menos bons);

- neste mesmo momento, ficaram ainda estabelecidos os meus dois suplentes que, diga-se são melhores que a média da minha equipa. A presidente da equipa H301 ficou de encontrar também 7 jogadores (5+2) para a H301 e, a apresentar uma equipa base não muito melhor que a equipa adversária. Relembre-se como curiosidade a equipa base da H301 de à um ano: Sérgio Neves, Bruno Zuada, Ricardo Pimentel, Fernando Bastos e Mário Marques (simplificamente 3 jogadores bons e 2 menos bons);

- acontece porém que dadas as lesões da H301 e dada a falta de mais jogadores menos bons na H301 tem sido impossível a esta apresentar equipas iniciais ao nível da H302. Inclusivamente têm recorrido ao suplentes da H302 que, conforme referido atrás são melhores que a média da sua equipa. (Fazendo aqui um parêntese é escusado gozarem-me na cara por “emprestar” os meus melhores jogadores, conforme aconteceu no fim de alguns jogos!, uma vez que agi de boa fé perante a equipa adversária.) O desequilíbrio tem sido tanto que no último jogo quase que nem conseguíamos marcar um golo, mas sofrer golos, até lhe perdi a conta, uma vez que na equipa H301 havia, na minha opinião, 5 jogadores bons;

- não sou só eu que o digo, mas já ouvi de quase toda a gente, dos que têm perdido e dos que têm ganho, que a situação não pode continuar assim, é preciso mudar, sob pena do nosso campeonato acabar a muito curto prazo, situação que sinceramente até me deixaria envergonhado perante os seus fundadores: Luís Silva e Mário Marques. Então não seremos capazes de levar em frente um campeonato competitivo de futebol de 5 na FEUP?;

- mas, e agora sou eu que o digo, antes de mais os jogadores da H301 tem de aprender a perder. Nas poucas derrotas que a equipa teve esta época, no fim desses jogos os seus jogadores só discutiam que era preciso mudar, que havia desequilíbrios entre as equipas. Foi esta situação que levou ao caso extremo de desigualdade entre as equipas e que agora temos de resolver. Simplesmente perderam, aprendam isso!, às vezes acontece!, nem sempre é possível ganhar!;

- quanto a alterações de fundo, sejam ao nível das equipas ou ao nível do processo de selecção das equipas inicias, estas terão que existir. Estou(amos) aberto(s) a opiniões. Entretanto, vou discutir com a presidente Ana Ribeiro quais as melhores opções a tomar para relançarmos o campeonato com competitividade desejada.

Conforme referido no início deste post, o mesmo serviu para abrir a discussão. Pretendo por isso reunir opiniões construtivas e não perder tempo em mais discussões inúteis sobre pormenores.