segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Análise do jogo de 24 de Janeiro de 2008 (H301 16-5 H302)

Esta partida, correspondente à 20.ª jornada, fica marcada por uma abordagem inovadora no futebol de 5 – cada equipa foi representada por apenas 4 elementos. Com a formação da H301 fustigada por lesões e impedimentos de diversa ordem, nomeadamente, variadíssimas razões, a direcção da H302 cedeu, excepcionalmente, por empréstimo, Filipe Cavadas ao adversário.

Num início de jogo bastante equilibrado, com os dois conjuntos a adaptarem-se à nova realidade táctica e a medirem-se mutuamente, o primeiro “tento” demorou a aparecer. Com o passar dos minutos, os golos foram surgindo, tendo-se o resultado avolumado até aos 5-1 a favor do conjunto da H301. Ficou no ar a ideia de que seria mais uma noite tranquila para os pupilos de Nuno Santos. Contudo, as mexidas tácticas levadas a cabo pelo treinador da H302, associadas ao “levantar do pé” por parte do adversário, conduziram ao inesperado. Numa altura em que o relógio marcava 30 minutos, dá-se o empate a 5 bolas, numa recuperação fantástica do conjunto da H302. Parecia estar a consumar-se uma reviravolta histórica.

Numa altura em que já se ouviam alguns assobios, a serenidade regressou à formação da H301. A revolução ao nível táctico, operada no conjunto da H301, substituindo a distribuição em losango, pelas transições ofensivas em rectângulo, variando, por diversas vezes para um trapézio rectângulo, recolocou-a novamente na rota da vitória. Com momentos de futebol vistoso, com passes longos e passes curtos, passes perfeitos e até, passes errados, os golos surgiram de forma natural. Nunca mais a formação da H302 se encontrou. O momento em que esteve mais perto de encurtar a vantagem foi num pontapé livre directo, a castigar uma defesa soberba, com uma palmada, de Topa Gomes no exterior da área de rigor. No entanto, num lance que deveria estar estudado, a formação da H302 perdeu-se em “rodriguinhos” à entrada da área adversária.

Ao apito final do árbitro, o “placard” assinalava 16-5 a favor da H301. Numa partida em que todos os jogadores se entregaram, uma vez mais, de forma exemplar, o resultado espelha o “diferencial” entre as duas colectividades.

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